Barueri recebe na sexta-feira (25) a visita dos índios guaranis de Pariquera-açu | ||||||||||||||
A Secretaria de Cultura e Turismo de Barueri convida a população para prestigiar na próxima sexta-feira, dia 25 de novembro, no bulevar central, a partir das 10 horas, a visita dos índios guaranis da cidade litorânea de Pariquera-açu, localizada próximo ao município de Cananéia. Os índios estarão mais uma vez em Barueri visitando a cidade e trazendo sua história, os belos artigos de artesanato e sua cultura. O Aldeamento de Barueri – 451 anos Os aldeamentos no século XVI tinham por objetivo reunir os indígenas espalhados numa região para instruí-los e catequizá-los. Foi uma iniciativa dos jesuítas e da Coroa Portuguesa. Neles havia, geralmente, um colégio, um convento, uma Igreja e ao redor, as moradias dos indígenas. Em 1557, Jerônimo Leitão doou aos jesuítas (provavelmente a Anchieta) uma fazenda em Barueri para ser erguido um novo aldeamento. Por volta de 1560, Anchieta teria trazido 600 (seiscentos) indígenas Guaicurus e Guaianazes para povoar o aldeamento que foi “inaugurado” com um a missa no dia 21 de Novembro de 1560. A ação dos jesuítas incomodou os senhores de terras e políticos que, por várias vezes, atacaram o Aldeamento com objetivo de escravizar os índios. O Aldeamento foi se enfraquecendo. Em 1609 o Padre José de Almeida chegou ao Aldeamento trazendo mais 1500 índios Carijós fugidos de Cananéia, devido a ataques de tribos rivais. O Aldeamento floresceu. Em 1634, porém, a mando dos camaristas, Antônio Raposo Tavares comanda a destruição do Aldeamento de Barueri. Tudo fica abandonado. Depois, da expulsão dos jesuítas, em No século XIV tudo estava destruído, menos a Fé do povo, a Imagem e os frutos da heróica evangelização. A primeira Igreja do Aldeamento de 1560 foi construída em Taipa de Pilão (barro, cascalhos, folhas e cal compactados com auxílio de formas e pilões). No final do século XIX, um Padre de Santana de Parnaíba com o povo local, constrói uma pequena capela para abrigar a Imagem e o que restou da antiga Igreja. Por anos a capela sofreu modificações até ser recuperada em 2003 dentro do projeto “Barueri, a história como prova” de iniciativa da Prefeitura Municipal, USP, COMPHIC e Diocese de Osasco. A atual capela é tombada pelo patrimônio histórico municipal. |
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Secretaria de Comunicação Social |
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
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